Todo final de ano deveria ser entediante, mas não é. Cada ano
é diferente, porque não somos estáticos e sim dialéticos na relação que
estabelecemos com a vida. As datas festivas do Natal e do Ano Novo se tornaram
momentos de consumo frenético, em que cada um quer agradar com um presentinho
simples ou não. Lembrar simbolicamente que ama, que quer bem o outro, pode ser
os filhos, netos, sobrinhos ou amigos, mas o importante é lembrar com algo que
marque materialmente este ato de amor.
Tenho amigos que se pudessem desapareceriam do planeta para
não participar destas festividades... eles acham que final de ano não passa de
uma data para reforçar os caixas dos capitalistas. Discordo. Outros amigos, não
tão sectários, buscam refúgios espirituais para fugir do agito, pois pensam
eles que estes dias deveriam servir de reflexão para uma vida melhor no
planeta. Um terceiro grupo de amigos pensam que estas festas são invenção para
iludir o povo, tipo um ópio, enquanto o povo é dominado pelas elites. Discordo.
Sem caretice e desculpas, curta estas festas do jeito que
achar melhor.
Professor Marcos Roberto Bueno Martinez