Será ficção? Será realidade? Um pouco de cada coisa. Um grupo
de jovens, na década de 60, se reunia para organizar suas arteirices. Uma dessas
brincadeiras foi construir um foguete que ficou exposto na Praça Joaquim Nunes,
durante meses. Um grupo de alunos,que estava fazendo um curso básico de cinema,
escolheu o texto que escrevi sobre essa história em 98 e vão transformá-lo em um
curta. Além dessa história há outras que esse grupo aprontava: como a do conserto
de lâmpada queimada - não faltava imaginação.
Dr. Oswaldo Manuel de Oliveira (81 anos) é um dos integrantes
do grupo dos brincalhões de Cotia. Além de participar da organização do foguete
Sputinik,foi pioneiro junto ao grupo que construiu o Hospital de Cotia.
Reencontrei dois personagens que fizeram parte dessa turma de
garotos marotos que levavam a vida com muito humor e com seriedade. O senhor
Benedito Viviani (85 anos) e o dr. Oswaldo Manuel de Oliveira (80 anos,
Oswaldão) ainda continuam com o humor aguçado e, durante a conversa, iam
esboçando aquele sorriso de canto de boca e, às vezes, largo, quando se
lembravam das brincadeiras que aplicavam nos amigos. Às vezes os olhos umedeciam quando se lembravam dos companheiros, como do
engenheiro do projeto Sputinik, o sr. João Carpinteiro, hoje morando no
interior de São Paulo.
O sr. Benedito Viviane (85 anos), uma simpatia, e sempre
disposto a contar histórias que aprontava com os amigos. O sr. Viviane lembra
com detalhes das brincadeiras que aplicavam -uma mais engraçada que a outra.
A história do Sputinik tem outra versão que não contei no
texto: dizem que o dia do lançamento do foguete coincidiu com a inauguração de
uma ponte pelo Prefeito Emílio Guerra,e que o objetivo do foguete era boicotar
a festa do prefeito.O lançamento do foguete conseguiu esse intento. A maioria
dos moradores da cidade e visitantes foi assistir a festa do Sputinik. O
Sputinik, o que tem de verdade e mentira?
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