“A psicologia nunca poderá dizer a verdade sobre a loucura, pois é a loucura que detém a verdade da psicologia.” (Michel Foucault)
“Mas eu também sei ser careta. De perto, ninguém é normal.” (Caetano Veloso)
Imagine se não existissem personagens como o Kazuo na sociedade? Desprovido de qualquer apego material e se expressando do jeito que bem entendesse. Às vezes amoroso e às vezes agressivo, conforme a leitura que fazia das situações que se apresentavam. Em Cotia tivemos muitos “Kazuos”, na sua História. Talvez o mais famoso tenha sido o Morrudo, que passou por aqui na década de 40 e se foi como chegou, ao vento. Ele era querido e buscava água nas nascentes próximas ao núcleo da cidade para abastecer as casas. Em troca pedia uma gorjeta. No melhor estilo Rodrigueano em “A vida como ela é”, dizia Kazuo: “– As coisas não são bem assim.” Saudades!
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