No final do
ano, percorri 3.200 km de Fortaleza a São Paulo pela temida e famosa Rodovia
BR.116. Observamos então, um Brasil, que o sul e uma parte do sudeste, ainda
desconhecem. Um Brasil que está nascendo e renascendo de décadas de
estatísticas negativas, mais que vai trocando esta roupagem antiga e gasta por
esperança e sonhos de fazer parte do glamour, que aparentemente se vive no sul
e no sudeste. Talvez neste ato impensado, de ser igual aos outros, deixe de
olhar para o quintal de casa e construir um modo de vida diferente e de criar
outras possibilidades econômicas culturais. Possibilidades que estão bem
próximas dos sonhos e das mãos.
Viajamos, pelo
Estado do Ceará, Pernambuco, Bahia e Minas Gerais. Observamos novas possibilidades
de construção e realizações de sonhos, antes esquecidos... Está ocorrendo um
processo de imigração inversa ao que aconteceu a décadas de 60 e 70 para o sul
e sudeste. Muita gente está voltando pra casa, sujeitando a ganhar menos mais
ficar próximo da família. Muitos voltam, com a casa construída ou o terreno
comprado, este movimento já criou até a danada da especulação imobiliária.
Acreditem! Alguns pais até comentam, que próximo da família é melhor para
educar os filhos. Este retorno às raízes é um fenômeno interessante, Saudade da
mãe, do pai, do irmão e dos amigos de infância, dos costumes, dos hábitos e dos
valores regionais. Tem-se a sensação de segurança, próximo dos entes queridos.
Nós que estamos
aqui, nesta parte de baixo do mapa do Brasil, temos um visão distorcida do
nordeste. Uma visão caricaturizada do nordestino, fome, desnutrição,
ignorância, violência e outros denotativos. Não é bem assim! É uma parte do
Brasil, que pode ser criado um novo núcleo econômico e elevar este pais ainda mais
ao cenário internacional, não se esqueçam que o nordeste e norte já foram
centros dominantes da economia. Sem criar uma falsa ideia, os males da política
daqui, também têm lá. A pobreza de lá, também tem aqui. Traficantes e usuários
de drogas que tanto tem nos preocupados, também tem lá. Mais tem uma vontade
imensa de voltar para o lugar de origem e construir uma vida melhor. Sem os
males sociais que conhecemos. Neste contexto favorável, entra os projetos de
Política Pública.
A Bahia, não é
só carnaval, o Ceará, não é só forro, Pernambuco, não é só frevo e Minas, não é
só queijo. Tem cultura popular, que não aparece na mídia, e quando aparece é
como se fosse um corpo estranho ao resto do país. Tem uma economia local,
pulsando e que muitas vezes não aparece nas estatísticas. Nós que estamos na
parte de baixo do mapa, precisamos olhar para a parte de cima, com a
possibilidade de construir ou reconstruir o país com a nossa cara. Um país que
fala vários sotaques, e que tem festa junina e não Holloween. Confesso que
fiquei apaixonado e entusiasmado por este Brasil que ignorava. Entusiasmado,
mais sem ufanismo, pé no chão.
A cada, Km corrido uma supressa, Rio São Francisco,
Canudos de Antônio Conselheiro, Euclides da Cunha, uma parte do Vale do
Jequitinhonha, um passeio que você precisa fazer. Apenas um aviso, não
encontrará nenhum Mcdonalds na estrada
Pro adorei seus depoimento vc um dia já foi um grande profeesor meu por isso te chamou assim vc não fique bravo tá marcos sempre te achei um lutador vitorioso te admirei muito e hoje muito mais parabéns pelo seus ideais sua capacidade de ser quem vc é vc é d+ ok te adoro de uma grande fã sua e uma ex aluna mestre vc merece tudo de bom nessa vida ok abraço.
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