Venha compartilhar um pouco do trabalho que realizo como historiador e professor da cidade de Cotia. Mergulhe no passado das pessoas que construiram este lugar, recorde fatos marcantes que deram identidade cultural a esta cidade.

sábado, 11 de dezembro de 2010

MINHA BRASÍLIA AMARELA


Quem já não teve um caso de amor que envolvesse um carro? (Mesmo que tenha sido um carro de boi.) Quem nunca teve um fato da vida que se relacionasse com um carro? (Leia-se carro antigo.)
Outro dia no trânsito da Rodovia (hoje cada vez mais uma avenida) Raposo Tavares, enquanto passavam os carros de última geração e estando com tempo de sobra para apreciar as coisas, devido à lentidão da congestionada rodovia, eis que vejo surgirem uma Brasília vermelha cor de melancia e logo atrás uma Variant verde cor de abacate, que roubaram a cena naquela tarde. Ambas atiçaram a memória de muitos ali, inclusive a minha. Lembrei-me do início da década de 70, quando vi pela primeira vez uma Brasília amarela, dirigida pela mulher mais bonita da cidade de Votuporanga. Assim que a Brasília estacionou em frente ao Supermercado Amazonas, a multidão rodeou para contemplar aquele carro, que para a época era inovador e de design arrojado.
Aprecie as fotos e vá lembrando de histórias que aconteceram com você e que tiveram um carro no enredo. Divirta-se!  



O Fernando do Orkut, meu amigo virtual, enviou algumas fotos de carros antigos. Ao poucos  fui lembrando de cada história. Está é verídica! Tenho um amigo que tem um fusca azul celeste, que ele cuida mais do que qualquer outra coisa que ache importante. Na extinta Rádio Eco, depois de seu programa sertanejo, ele deu uma carona para um locutor desavisado, que ao fechar a porta do fusca bateu com toda a força do mundo. O meu amigo foi ficando vermelho e proferiu um palavrão que se ouviu longe, e logo em seguida disse: “― Esta não é a porta da geladeira da sua casa, fulano, e não dou mais carona. Vá a pé até o centro de Cotia”. E o danado realmente deixou o rapaz para trás.
Você já deve ter ouvido alguma história engraçada envolvendo um carro de estimação? Aquela história...

Conheci um casal que era apaixonado, e até exageradamente, por Brasílias e Variants. A paixão era tanta que ela pintava o cabelo da cor do carro, às vezes de loiro ou vermelho. Chegou a tingir o cabelo na cor café.
E então, animou-se? Conte sua história que envolva uma Brasília amarela ou de outra cor qualquer. Era uma vez... (Continue após a próxima foto!).

Professor Marcos Roberto Bueno Martinez


Um comentário:

  1. Olá, Marcão!

    Acredita que o meu primeiro carro foi uma Brasília, daquelas cor de pêssego? (Estou completando a salada de frutas motorizada...) Bem, a verdade é que eu tirei a minha carta, mas morria de medo de dirigir! Mesmo assim, um dia resolvi ir ao trabalho com ela e não deu outra: numa rua em declive e com uma curva, me perdi e fui parar num brejo logo adiante. E como se isso não bastasse, ainda bati num fusca velho e enferrujado que estava atolado no lamaçal. Mais tarde nesse mesmo dia, tive de me entender com o proprietário do fusca, “furioso”, querendo que eu pagasse os “danos”, e tive de aguentar também a gozação dos colegas da empresa. Não dá para esquecer...
    Abraços,
    Linda.

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