Venha compartilhar um pouco do trabalho que realizo como historiador e professor da cidade de Cotia. Mergulhe no passado das pessoas que construiram este lugar, recorde fatos marcantes que deram identidade cultural a esta cidade.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

REDES SOCIAIS É COISA DO GABIROTO?


Redes sociais não é coisa do gabiroto e nem do demo, é coisa de gente de todo tipo (todo tipo mesmo! Você nem imagina...). Nunca imaginei que a invenção tecnológica criaria algo que aproximasse tanto as pessoas, apenas com um clique. Li sobre tecnologias avançadas em livros ficcionais e achava impossíveis essas invenções se tornarem reais. São reais.
A rede é formada de gente.

Os portugueses navegadores para chegaram até a África demoraram décadas. Lembram do sacrifício do maratonista grego que percorreu quilômetros para levar uma notícia? Hoje, faria isso com um clique, sem perder a vida. Diminuímos a distância e continuamos solitários. As redes sociais são tão verdadeiras como falsas (olha o fake). Temos dificuldade para checar e acreditar se uma informação é realmente verdadeira.

Acreditem ou não, as redes sociais têm pacto com o gabiroto e com os anjos do bem (risos).

Sempre aparece gente querendo dar às redes sociais uma cara que não é dela. A rede social não é educadora é entretenimento (diversão). Atribuem a ela ações ruins e esquecem que ela é apenas um instrumento tecnológico. Esquecemo-nos de que quem a faz funcionar é gente imbuída dos setes pecados capitais. Gente boa! Gente ruim! Gente... Aqui na rede podemos ser outro para dizer a outro o que não teríamos coragem de dizer cara a cara. Também podemos dizer coisas sobre os outros sem profundidade e sem responsabilidade. Antes a celebridade era glamour de alguns, hoje todo mundo pode ser o espetáculo da rede, sem apresentar quase nada. Uma bunda basta.

As redes sociais viciam e provocam a sensação de que não estamos sozinhos (falsa sensação). Antes dessa invenção,poder dizer a alguém que você a amava, usando o recurso da carta,demorava dias, meses, anos, dependendo do lugar do Planeta onde estivesse. Dizem o seu te amo utilizando as redes com a maior facilidade e superficialidade. Cria-se uma satisfação imediata e passageira. Como na vida real muitos a usam para alfinetar e ser contraditório. Falamos em paz e harmonia e logo em seguida estamos pedindo pena de morte e expressando opiniões preconceituosas. Às vezes opinamos sem ter noção de que uma palavra mal colocada pode destruir alguém.

Trouxemos para a rede comportamentos e ações ligadas ao gabiroto e aos anjos do bem (risos).

Na rede têm fofoqueiros e bisbilhoteiros. Muitos! Alguns ficam amigos para saber da sua vida. Aqueles que se dizem amigos para na hora certa descer a lenha. Amigos da onça! Em uma coisa concordamos: a rede é um mundo fascinante (estou tentando largar e não consigo) para expor nossas ideias e compartilhar ações de solidariedade. Essa coisa do bem e do mal na rede depende muito do tipo de gente que a está utilizando. A rede é apenas um veículo que nos distancia e nos aproxima, dependendo do que queremos.  



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